A queda nas vendas dos aparelhos da BlackBerry foi o principal motivo para a venda da companhia, no dia 23 de setembro, para a sua maior acionista, a Fairfax Financial Holdings. Após demitir mais de 4,5 mil funcionários na semana anterior à decisão, a marca agora tem até o mês de novembro para realizar a “due diligence”, uma espécie de fusão entre as duas empresas.
Reduzir os gastos operacionais em 50% foi o primeiro objetivo da fabricante de smartphones, que anunciou planos de reestruturação. Mesmo assim, não há desânimo por parte de seus investidores. O representante da Fairfax, Prem Watsa, declarou que acredita que esse será um novo capítulo para clientes, operadores e funcionários da Blackberry.
Para mostrar que ações estão sendo tomadas, o serviço de mensagens instantâneas conhecido como BBM foi ampliado na mesma semana em que a venda foi divulgada. Este serviço era compatível apenas para iPhones e celulares que rodam os sistemas Android.
Os números que fizeram a Fairfax conquistar a Blackberry foram de US$ 4,7 bilhões. Isso quer dizer que cada ação da companhia vale US$ 9. O prejuízo anunciado pela marca foi de aproximadamente US$ 1 bilhão no trimestre por conta das vendas mais fracas que o esperado.
Por Jaime Pargan
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