Projeto visa utilizar urina para recarregar a bateria de celulares

Já pensou em utilizar a urina para recarregar um celular? Pois é! Em tempos em que tanto se fala em sustentabilidade, o Bristol Robotics Laboratory, que está sediado na Inglaterra, está engatando um projeto que permitirá transformar a urina em energia elétrica.

O Bristol Robotics Laboratory recebe a ajuda da Fundação Bill and Melina Gates, para financiar este projeto. A Fundação entregou dinheiro para a equipe deste projeto, com a intenção de ajudar na produção desta nova bateria, que seria capaz de recarregar um smartphone.

A ideia é converter os resíduos inexplorados encontrados na urina, recuperar os níveis de energia elétrica nela encontrados e transformá-los em combustível sustentável. Tudo isso ocorre por meio de uma célula contendo micro-organismos capazes de gerar eletricidade utilizando a urina. Segundo os pesquisadores, a urina é rica em produzir essa substância, que favorece as células. Contudo, o grande desafio do laboratório é criar uma grande quantidade desses conversores, para que possam gerar energia suficiente. Essa célula contém a mesma bactéria que é encontrada no solo, no intestino humano e na água de esgoto.

Este é um projeto que, num primeiro momento, pode parecer estranho, mas que a longo prazo pode se transformar em uma grande revolução.

A ideia é que essa novidade, a longo prazo, possa gerar energia para uso doméstico e até mesmo para abastecer alguns povoados menores.

Mas este não é o primeiro projeto em que a urina é a principal matéria-prima. Em 2012, um grupo de adolescentes apresentou em uma feira de tecnologia realizada na Nigéria, um gerador de energia movido a urina. Com um litro da urina, este gerador era capaz de produzir energia para até 6 horas.

A Fundação de Bill Gates está engajada em vários projetos que são vistos de forma estranha pelas pessoas. Além de financiar este, a Fundação está ajudando na criação de um novo preservativo, feito de grafeno, um dos materiais mais resistentes já encontrados até hoje. 

É esperar para ver!

Por Larissa Nalin

Foto: Divulgação

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