Nvidia pretende investir em celulares e tablets de ponta

Recentemente durante o anúncio relativo ao balanço trimestral, Jen-Hsun Huang, o CEO da Nvidia, deu informações interessantes sobre os futuros planos que poderão se implementados pela companhia ainda em breve. De acordo com o que revelou Huang a empresa não está muito interessada no mercado “convencional” de smartphones, indo basicamente contra a corrente de algumas das principais do setor. Segundo ele a Nvidia pretende agora focar os seus esforços no desenvolvimento de celulares e tablets de ponta, os tais dispositivos apelidados de “superphones”.

Além de dizer que a empresa não está interessada no mercado convencional de celulares, Huang também informou que o interesse fundamental da marca é desenvolver e trabalhar em aparelhos que possam tirar todas as potencialidades e vantagens gráficas que seus processadores Tegra podem oferecer tal como já fazem alguns aparelhos visuais que evitam a ocorrência de uma colisão e displays nos bancos traseiros bem como alguns consoles.

A informação é de que os primeiros produtos que terão o novo processador Tegra 4i deverão ainda ser anunciados no primeiro trimestre. Não faz muito tempo a Nvidia também deu a conhecer que possuía planos em relação a celulares e dispositivos que envolviam nos projetos um processador de 64 bit com 192 graphic cores. Esse dispositivo for batizado de Tegra K1 e traz a promessa de oferecer a mesma qualidade dos consoles para os dispositivos celulares. Já quais os produtos que terão o Tegra K1 integrados deverão ser revelados pela fabricante apenas no segundo semestre deste ano.

Tempos atrás a Nvidia, que é de origem americana, fez sua estreia no mercado de smartphones acessíveis com a integração de seus chips Tegra 3 em aparelhos de diversas marcas como, por exemplo, Motorola, Lenovo e HTC entre outras. Mas com relação a esse ponto acabou ficando um pouco para trás das asiáticas Media Tek e Rockchip quando o ponto é a disputa dos mercados de smartphones mais baratos após o lançamento do Tegra 4. O motivo disso é justamente o fato de que a empresa desenvolvia chips mais avançados e potentes do que esse mercado exigia.

Por Denisson Soares

Foto: Divulgação

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