A empresa Microsoft nem lançou ainda os novos aplicativos do Windows Phone Store, mas eles já estão disponíveis no sistema operacional. São aplicativos como Maps, Google +, Hangouts e tantos outros. Contudo, todos esses serviços para o programa da Microsoft são falsos. A empresa pretende lançá-los em breve e, os aplicativos lá disponíveis na lojinha do Windows Phone não são de confiança. Desenvolvedores mal intencionados colocaram os aplicativos para serem baixados – e não são de graça, o usuário precisa pagar – mas todos são falsos. Sistemas como Android e iOS já têm os aplicativos, só que a Microsoft ainda vai apresentá-los.
Alguns especialistas em aplicativos colocaram os aplicativos disponíveis com o único objetivo: roubar dinheiro dos usuários desatentos. Tudo é muito parecido com o original. São os mesmos ícones de aplicativos usados para os sistemas Android e iOS, somente o Gmail que difere dessa gama, pois eles usam a imagem do Google Drive. O resto é tudo igual.
Os consumidores que não prestam atenção nos detalhes estão susceptíveis ao engano. Até mesmo as descrições dos aplicativos são semelhantes dos textos feitos pelo Google, até o cuidado de colocar a assinatura do Google eles tiveram.
No entanto, o usuário mais atento a essas situações de risco consegue enxergar pequenos erros. Primeiro que aplicativos ligados ao desenvolvedor Google nunca são cobrados e é provável que continue assim quando a Microsoft lançá-los na sua nova versão operacional do Windows Phone. Os aplicativos falsos cobram US$ 1,99 para o download.
Outro erro quase imperceptível é o nome de quem desenvolve. Os dispositivos falsos vêm com o nome “Google, Inc” o que leva a crer a boa procedência do serviço, contudo, se verificar no aplicativo oficial do Google o nome vai aparecer sem vírgula, será “Google Inc”.
O pior de tudo é que os aplicativos falsos ainda estão disponíveis para download na Windows Phone Store – a loja virtual da Microsoft – e enganando vários usuários. As empresas Google e Microsoft ainda não fizeram nenhuma declaração a respeito do caso.
Por Carolina Miranda
Foto: Divulgação/Aline Jesus