A guerra dos smartphones ocorre desde a criação do iPhone pela Apple. Há mais ou menos 8 anos, os aparelhos mais modernos tinham uma tela de capacidade bastante reduzida, uma quantidade enorme de botões físicos e uma interface simples demais se comparada com os aparelhos atuais.
O primeiro iPhone foi destaque no mundo inteiro exatamente pelo fato de possuir um Sistema Operacional próprio que fazia de tudo. A tela de toque, enorme aliada a um design limpo, sem excesso de botões destacava o aparelho dos demais celulares da época. Além disso, o iPhone era um minicomputador, que permitia a navegação na web, realizar videochamadas, ouvir músicas, assistir a vídeos e diversas outras experiências que até então eram impossíveis com outros aparelhos. Pouco tempo depois, o Google apresentou o seu próprio Sistema Operacional para smartphones, já que o iOS da Apple era exclusivo para os iPhones. Com isso, diversas companhias como a Samsung e a LG começaram a produzir e desenvolver novas tecnologias para a criação de seus modelos de smartphones. A partir daí todos nós conhecemos a história; a batalha entre as empresas e seus sistemas operacionais tomou forma e chegamos ao mercado que temos atualmente.
Ao ver o seu império ser tomado aos poucos pelo Android, a Apple tratou de tomar providências para garantir a sua liderança no mercado. Com isso, teve início uma guerra por patentes que a empresa da Maçã insiste em manter. Em mais um dos recentes julgamentos da Apple contra o Google, o vice-presidente da divisão Android, Hiroshi Lockheimer, afirmou que os engenheiros do Google nunca copiaram nenhum dos recursos do iPhone no Android. Ele afirmou ainda que, na verdade, eles tentaram se diferenciar o máximo possível do iOS da Apple.
Como forma de defesa, o Google afirmou que muitas das funcionalidades existentes no Android foram desenvolvidas antes da Apple. A maioria das testemunhas de defesa do Google são executivos da empresa que trabalharam nos projetos de criação do Sistema Operacional Android.
O fato é que nesse duelo de gigantes, quem sai ganhando é o consumidor, que terá a garantia de produtos inovadores e de qualidade, seja quem for o vencedor.
Por Ebenezer Carvalho
Foto: Divulgação
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