A Apple e a Samsung mal acabaram de sair de uma acirrada briga judicial é já estão com planos (supostamente) de começarem outra. A volta aos tribunais pode nem demorar tanto, de acordo com uma reportagem realizada pelo site estrangeiro Bloomberg, a briga entre essas duas gigantes do setor de tecnologia pode surgir exatamente a partir do mercado de smartphones e passando também pelos laboratórios de ciências.
O motivo da possível briga é que as duas companhias andam trabalhando e se interessando demais no desenvolvimento de novas tecnologias que envolvem o grafeno.
Só para se ter ideia do valor que se tem dado a esse material, nos últimos dez anos diversas empresas além de aumentarem suas pesquisas com o material passaram também a registrar as mais variadas patentes ligadas ao produto.
É de se perguntar o motivo disso tudo. O que é facilmente explicado quando consideramos que o grafeno é algo mais ou menos como uma versão de alta tecnologia do plástico filme. O material além de ser mais fino, também é mais forte e mais flexível do que os utilizados nas tecnologias atuais.
Outro ponto importante em relação ao material é que ele também pode conduzir eletricidade e ser transparente. Isso quer dizer que o componente pode perfeitamente ser usado em tablets e smartphones com o objetivo de transformar essas superfícies em telas sensíveis.
A bem da verdade é muita coisa que um componente pode possibilitar. Isso se ainda não acrescentarmos o fato de que a aplicação do material também pode ser usada em dispositivos flexíveis, este último por sua vez representa um mercado que tem crescido cerca de 14 vezes a mais do que o atual em apenas cinco anos.
A previsão é de que até o ano de 2016, as empresas que produzirem aparelhos desse tipo deverão ter um lucro que poderá atingir a cifra de US$ 847 bilhões. Isso segundo informações do Yankee Group.
Com tudo isso em questão fica fácil de perceber o porque de não apenas a Samsung e Apple, mas diversas outras empresas, entrarem com recursos judiciais devido a patentes relacionadas ao material. O que fica fora de qualquer dúvida é de que o material poderá provocar uma revolução na indústria de uma maneira geral.
Do jeito que as pesquisas andam a todo vapor, pode não demorar muito para que os primeiros dispositivos que além de flexíveis sejam altamente resistentes cheguem ao mercado.
Por Denisson Soares
Foto: divulgação
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