Não é novidade para ninguém que, nos últimos tempos, os brasileiros vêm aderindo cada vez mais ao uso dos aparelhos portáteis, o que é o caso dos celulares. Hoje em dia, é bastante incomum deparar-se com pessoas que não possuem pelo menos um aparelho desses. Isso mesmo, um! Isso porque, de acordo com uma pesquisa realizada durante o mês de dezembro do ano de 2015, havia no Brasil, cerca de 260 milhões de telefones celulares, o que significa que existem muitos brasileiros em posse de mais de um desses aparelhos.
Desse modo, pessoas de diferentes classes sociais possuem o aparelho, podendo ser desde os aparelhos recém-lançados, que são sofisticados e trazem consigo inúmeros aplicativos e ferramentas que configuram o celular como de última tecnologia. Mas, também, há aqueles aparelhos que são menos modernos, isto é, que possuem ferramentas básicas e somente essenciais para o funcionamento. Em muitos casos, esses são bastante procurados, não apenas por apresentarem um preço mais acessível, como também por serem mais fáceis de serem manuseados.
No entanto, muitas vezes, essa tecnologia que trouxe tantos benefícios e facilitou a vida da grande maioria das pessoas, também pode ser o início de um grande problema. Isso porque, em muitos smartphones ficam armazenadas inúmeras informações pessoais, como senha de cartão de crédito, números de documentos, fotos íntimas, mensagens de textos que são trocadas com família e amigos, o caminho usado por alguém em seus deslocamentos, que pode ser fornecido pelo GPS, além de senhas de contas bancárias e muitas outras informações.
Nesse sentido, as inúmeras capacidades que apenas um celular é capaz de desempenhar, despertam o desejo não somente daqueles que são apaixonados pelo progresso e desenvolvimento de novas tecnologias, mas também de ladrões, que muitas vezes estão sempre atentos, esperando a hora de realizar roubo.
De acordo com dados recolhidos pelo Ministério da Justiça, anualmente, são roubados um número superior a um milhão de celulares. Contudo, parece claro que, esse número, com certeza, é muito maior, já que nessa conta foram considerados apenas os casos em que os proprietários do smartphone realizaram um boletim de ocorrência para o furto.
Mas nem tudo está perdido, hoje em dia, é possível que o usuário possa bloquear seu IMEI. Ficou interessado? Quer saber mais a respeito do assunto? Pois bem, não deixe de acompanhar as informações abaixo, pois elas podem ser muito importantes para proteger o seu celular.
Para quem nunca ouviu falar desse procedimento, vamos a uma explicação bastante breve e resumida sobre como é bloqueado o IMEI. Basicamente, o proprietário do celular, além de requerer o bloqueio do chip GSM, que já é costumeiramente comum de acontecer, ainda é necessário solicitar o bloqueio o IMEI, uma vez que, caso ambos estejam bloqueados, torna-se inviável para o ladrão trocar, vender ou usar o aparelho celular.
O IMEI, por sua vez, é uma sigla para International Mobile Equipment Identity e se assemelha a um chassi de carro, pois também possui uma série de números que são únicos do celular.
Sendo assim, tudo funciona da seguinte forma: o celular GSM possibilita que o cidadão roubado possa pedir à operadora que bloqueie o chip, para evitar que o número seja usado para se fazer ligações ilícitas.
Para encontrar o IMEI do seu dispositivo, basta vasculhar na caixa do aparelho, no local onde se encontra a bateria, ou, até mesmo, ao digitar o seguinte código no celular *#06#.
Com IMEI bloqueado, o celular perde as suas funções que são mais atrativas para quem o furtou, já que, não é possível que o ladrão possa fazer uso da internet e muito menos realizar ligações.
Por Ana Paula Oliveira Coimbra
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